Data: 05/04/2010 - 15h32min
Respeito, por favor.
O fim de semana foi mesmo para refletir. E refletir sobre Brasília. Pobre de nós que vivemos numa belíssima cidade cuja principal função é sediar a capital do país. Nobre se não fosse trágico.
Com o trote das éguas pelo lado político, a pipocação de escândalos nunca dantes vistos nesse país, a população brasileira está injustamente colocando a culpa em quem não tem muito a ver. Nós Brasilienses não somos culpados de tudo de ruim na política brasileira. Confesso, com o escândalo do mensalão do DEM, nós estamos meio que na berlinda, entretanto, e nos outros mensalões, bolsões e cuecões, não temos nada a ver. Somos uma espécie de cicerones de um monte de porcaria que o Brasil manda prá cá.
Ouvi, li e vi entrevistas de pessoas Brasil afora, nesse feriadão, desejando uma bomba de grande poder para acabar com a cidade e os desmandos. Outros ainda ressalvavam: É pena pois a cidade é tão bonita. E os entrevistados nem se lembravam de uma população ordeira, trabalhadora, que habita Brasília. O grande pensamento é simples: Destruamos Brasília e destruiremos a corrupção.
Fiquei meditando. Que culpa tem meu neto, o pequeno Lucas, das roubalheiras, do nepotismo, do mensalão do DEM, da morosidade da justiça, da lentidão do congresso, das negociatas por toda a parte? Se sobram interesses e falta honestidade a culpa não é do habitante de Brasília e muito menos do meu neto, Afinal, a maioria dos parlamentares veio para Brasília eleita por esses que agora querem destruir Brasília e, assim, limpar a consciência.
Brasília completa 50 anos e as autoridades estão preocupadas apenas com o patrimônio material. Para o povo pão e circo, pois as eleições estão próximas. Façamos então nossa defesa: Brasília tem um patrimônio a ser respeitado, seu povo!
Escrito por: Valério Bernardo, o Carioca
Vamos trocar ideias sobre Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidade Ambiental, Controle Social, Auditoria e Gestão Financeira, Direito e Justiça Social, Política (não "politicagem", mas o xadrez da negociação da convivência com noss@s companheir@s de Humanidade...) e Democracia Participativa na gestão pública e na de organizações privadas, Saúde, Qualidade de Vida, Sindicalismo, Tolerância, Coexistência, Estado Laico, consumo consciente - e o que mais vier à tona? "Carpe diem" !
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